A sociedade é ótima para exaltar os que têm sucesso e rápida para zombar dos fracassados. Quem almeja ter uma personalidade saudável não deve esquecer essa lei: não espere muito dos outros.

Augusto Cury







09 fevereiro 2011

Tênis X Frescobol (Rubem Alves)

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: “Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?” Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo…’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\’ não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá…

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:

‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\’. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\’. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor… Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…

(O retorno e terno, p. 51.)
Rubem Alves

Vulcões - Florbela Espanca


Tudo é frio e gelado. O gume dum punhal
Não tem a lividez sinistra da montanha
Quando a noite a inunda dum manto sem igual
De neve branca e fria onde o luar se banha.

No entanto que fogo, que lavas, a montanha
Oculta no seu seio de lividez fatal!
Tudo é quente lá dentro…e que paixão tamanha
A fria neve envolve em seu vestido ideal!

No gelo da indiferença ocultam-se as paixões
Como no gelo frio do cume da montanha
Se oculta a lava quente do seio dos vulcões…

Assim quando eu te falo alegre, friamente,
Sem um tremor de voz, mal sabes tu que estranha
Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!

Florbela Espanca

Mirabilândia - Só alegria...




















• Mirabilandia – Parque de Diversões

Endereço:
Av. Agamenon Magalhães, s/n – ao lado do Centro de Convenções de Pernambuco, Salgadinho, Olinda (PE), 53110-710, Brasil.
Fone: +55 (81) 3207-8000

«Cultura de Pernambuco - Museus de Pernambuco

• Centro Cultural Benfica
Grande parte das obras da antiga Escola de Belas Artes e trabalhos de grande importância para o Movimento Armorial compõe o acervo do centro. Além disso, desenvolve e apóia projetos na área da cultura.
Rua Benfica, 157, Madalena - Recife
Fone: (81) 3227.0657 3228.6589
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h - Entrada gratuita

• Espaço Ciência
Espaço dedicado à realização de experiências na área da Biologia, Física, Química, História e Geografia. Tem uma metodologia voltada para a criança.
Memorial Arcoverde, Parque 2, Complexo de Salgadinho - Olinda. CEP: 53111-970
Homepage: Museu Espaço Ciência
Fone: (81) 3301.6141
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e 13h às 17h; sábados e domingos, das 13h às 17h - Entrada gratuita

• Fundação Gilberto Freyre
Um dos mais importantes sociólogos brasileiros de todos os tempos, Gilberto Freyre, imortalizou seus pensamentos e teorias através de obras consagradoras como "Casa Grande e Senzala" e "Sobrados e Mucambos". Seu cotidiano e modo de vida também permanecem vivos através da Fundação Gilberto Freyre, localizada na residência onde o estudioso pernambucano viveu durante muitos anos.
O casarão, rodeado por um sítio ecológico, foi conservado da forma como deixou o sociólogo. São objetos de convivência, móveis antigos, porcelanas finas, pratarias e peças de arte popular. O gosto do escritor pela arte está representado na pinacoteca composta por trabalhos de Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres, Di Cavalcanti e inclusive telas do próprio Gilberto Freyre.
Homepage: Fundação Gilberto Freyre
Rua Dois Irmãos, 320, Apipucos - Recife. CEP: 52071 - 440
Fone: (81) 3441.1733 - Fax: (81) 3441.2883
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h ás 17h - Entrada: R$ 3,00

• Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco
Em visita a Pernambuco durante o século 19, o então imperador do Brasil, Dom Pedro II, impressionou-se com a riqueza histórica da ainda província e sugeriu que fosse aberto um espaço para a divulgação desse material. Como resultado foi fundado em 1862 o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, encarregado de manter viva a memória do estado.
Instalado no centro do Recife desde 1928, depois de ter peregrinado por várias sedes, o Instituto é dividido em espaços temáticos como, por exemplo, a Sala das Lutas Libertárias, que possui dois painéis retratando a Batalha dos Guararapes, além de uma coleção de armas do século 17 ao 20. Na biblioteca, está a edição (1647) de um livro, escrito em latim pelo humanista Gaspar Barleus, retratando os oito anos de governo do Conde João Maurício de Nassau.
Rua do Hospício , 130, Boa Vista - Recife.
Fone: (81) 3222.4952
Horário de visitação: segunda a sexta, das 13h às 17h; sábado, das 8h às 12h - Entrada: R$ 1,00

• Instituto Ricardo Brennand
A construção de um castelo medieval em plena cidade do Recife parece ser suficiente para chamar a atenção de quem esteja passando pelo bairro da Várzea. Mas, quem se impressiona com a construção fica ainda mais deslumbrado ao entrar no ambiente, onde se localiza o Instituto Ricardo Brennand.
O instituto, que leva o nome do seu proprietário, abriga um grande arsenal de armas brancas e armaduras medievais, além de uma ampla pinacoteca inaugurada em setembro deste ano com a exposição das obras do pintor holandês Albert Eckhout, que veio ao Brasil durante o século 17 retratar paisagens e cotidiano. O local conta ainda com uma biblioteca composta por obras raras que pertenceram ao historiador José Antônio Gonçalves de Mello e ao escritor Édson Nery da Fonseca.
Homepage: Instituto Ricardo Brennand
Engenho São João da Várzea - Recife. CEP: 50741-520
Telefax: (81) 2121.0352 - 2121.0365
Horário: terça a domingo (das 13h às 17h), quarta-feira (9h às 17h)
Entrada: R$ 15,00 (inteira) - R$ 5,00 (Estudantes, Professores e Idosos acima de 60 anos com documentação comprobatória). Obs. Crianças até 7 anos gratuito.

• Memorial da Justiça
Conta com uma exposição permanente exclusivamente sobre a história do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Todas as sedes ocupadas ao longo dos anos pela instituição estão registradas em painéis, fotos e textos.
Avenida Alfredo Lisboa, s/nº, Bairro do Brum - Recife. CEP: 50030-150
Fone: (81) 3224.0142
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 12h ás 18h - Entrada gratuita

• MISPE - Museu da Imagem e do Som de Pernambuco
Museu dedicado à história da evolução de tecnologias de imagem o do som e conseqüentemente da memória cultural. Possui gravações com depoimentos de Cícero Dias e Capiba.
Rua da Aurora, 379, Boa Vista - Recife.
Fone: (81) 3231.2716
Visita: segunda a sexta-feira, das 8h às 14h - Entrada gratuita

• Museu da Abolição
O antigo Sobrado da Madalena, ex-moradia de uma das figuras mais importantes do Estado, o conselheiro e abolicionista João Alfredo, é o lugar perfeito para se contar a história da escravidão no Brasil. Não é por menos que lá, no imponente palacete, está localizado hoje o Museu da Abolição - único no país a contemplar esta parte da história negra.
O sofrimento passado pelos negros no Brasil, durante o longo período da escravidão, está representado no acervo através de peças de torturas usadas pelos feitores. O museu também é um centro de referência da cultura afro-brasileira, pois abre espaço para manifestações culturais dos negros e seus descendentes. Todos os anos, no dia 13 de maio, (aniversário da abolição da escravatura) o museu promove um concurso de fotografia relacionado ao tema.
Rua Benfica, 1150, Madalena - Recife.
Fone: (81) 3228.3011 - Entrada gratuita

• Museu da Aeronáutica
Maquetes de antigos aviões dão o tom da exposição permanente, contando um pouco da história da aviação no Nordeste durante as décadas de 20 e 30 do século passado. O criador do Correio Aéreo Nacional, Eduardo Gomes, possui uma sala exclusiva dedicada a sua vida.
Avenida Armindo Moura, 500, Boa Viagem - Recife.
Fone: (81) 3461.7000
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 13h às 17h - Entrada gratuita

• Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
No início dos anos 60, um antigo cárcere de presos eclesiásticos do período colonial foi restaurado e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para abrigar uma exposição de obras doadas por Assis Chateaubriand. Tinha início o Museu de Arte Contemporânea que hoje reúne um acervo de cerca de 2.800 peças.
Além da coleção "Assis Chateaubriand", o museu possui 204 obras de diferentes técnicas e diferentes autores como Cândido Portinari, Francisco Brennand, Telles Júnior, Ladjane Bandeira, entre outros. Há ainda a coleção "Abelardo Rodrigues", que inclui 923 obras, 109 correspondências, 68 fotografias e 106 impressos, adquiridos pelo Governo do Estado em 1984.
Rua 13 de Maio, Carmo - Olinda
Fone: (81) 3429.2587
Horário de visitação: terça a sexta, das 8h30 às 12h30; sábado, das 9h às 12h; domingo, das 14h às 17h - Entrada: R$ 1,00

• Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães
Criado no intuito de abrir espaço para artistas da vanguarda, o Museu de Artes Modernas Aluísio Magalhães (Mamam) se transformou num centro de referência da produção moderna e contemporânea. Localizado às margens do Rio Capibaribe, em um casarão do século 19, o museu já abrigou exposições de alguns dos artistas mais importantes da História como Pablo Picasso, Francisco Goya, Jean Michel Basquiat e Auguste Rodin.
Em seu acervo, pode-se encontrar cerca de 830 trabalhos divididos entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias. O destaque fica por conta de onze telas de Vicente do Rego Monteiro, um dos principais nomes do modernismo nacional. Desse total, seis telas foram pintadas durante os anos 20 do século passado, auge do movimento modernista no Brasil. Ainda pertencem ao museu a série "Cenas da Vida Brasileira", de João Câmara, uma série de dez telas e cem gravuras que retratam o período Vargas na política brasileira.
Rua da Aurora, 265 - Recife.
Fone: (81) 3423.3007
Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 12h às 18h. - Entrada: R$ 1,00

• Museu de Arte Sacra de Pernambuco
O Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe) está localizado numa das mais belas paisagens da cidade de Olinda, o Alto da Sé. Foi de lá que Duarte Coelho, no século 16, fundou a vila de Olinda. A construção histórica, que abriga o museu desde 1974, já serviu como Câmara do Senado de Olinda, colégio, quartel e casa para freiras.
Grande parte do acervo existente no Maspe, que confirma a Arte Sacra de Pernambuco como uma das mais ricas do país, foi doado pela Arquidiocese de Recife e Olinda. Dezoito passagens da paixão, morte e ressurreição de Cristo, compostas por dezoito artistas pernambucanos, estão retratadas na obra Via Sacra do Artesão. Outro destaque é o presépio nordestino onde se pode notar a presença de mitos da região como Lampião, Antônio Conselheiro e Zumbi dos Palmares.
Rua Bispo Coutinho, 726, Alto da Sé - Olinda
Fone: (81) 3429 0023
Horário de Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h45 - Entrada: R$ 1,00

• Museu da Cidade do Recife
O Forte das Cinco Pontas foi construído pelos holandeses em 1630; apesar do nome, o Forte possui apenas quatro pontas, resultado das reformas efetuados pelos portugueses após a expulsão dos holandeses. Localizada no bairro de São José, o forte abriga, desde 1982, o Museu da Cidade do Recife.
O museu destaca-se por conter em seu acervo documentos iconográficos de extrema importância para preservação da história urbana e social do Recife. A memória cultural da capital pernambucana é representada através de cerca de 150 mil imagens e de peças provenientes de antigas residências e da Igreja do Senhor Bom Jesus dos Martírios, já demolida; além do acervo iconográfico, o museu guarda um acervo cartográfico com 1.600 mapas do século XVII ao XX, e também uma biblioteca especifica sobre a cidade do Recife.
Forte da Cinco Pontas, s/nº, São José - Recife.
Fone: (81) 3224.8492
Horário de Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 13h às 17h
Entrada: R$ 1,00 (menores de 10 e maiores de 60 anos têm entrada gratuita).
Horário de pesquisa: terça a quinta-feira das 10:00 às 12:00hs e das 14:00 às 17:00hs.

• Museu de Ciências Naturais
Curiosidades científicas da fauna e da flora mundial ganham espaço no museu.
Esse museu encontra-se próximo ao Zoológico da cidade, que por si só também merece uma visita.
Parque do Horto de Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/nº, Dois Irmãos - Recife
Fone: (81) 3301.6519
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 16h - R$ 2,00 (segunda a sábado); R$ 1,00 (domingo)

• Museu do Estado de Pernambuco
O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1929, reúne elementos do passado que se misturam harmonicamente com ambientes modernos e de novas tecnologias. Instalado em um palacete do século 19, o museu ganhou um novo pavimento, incluindo auditório e novas salas de exposição, após passar por uma ampla reforma. Além disso, conta com climatização adequada em todos os ambientes.
Atualmente, o museu abriga uma coleção de 12 mil peças que contém elementos de todas as etnias que fizeram parte da história pernambucana. Destacam-se gravuras retratando a passagem do período holandês em Pernambuco, objetos de terreiros de cultos afro-brasileiros, mobílias que vão desde o século 17 ao 20 e uma reunião de artefatos indígenas feita pelo cientista, antropólogo e arqueólogo, Carlos Estevão. Em 1938, o Museu do Estado teve sua importância devidamente reconhecida ao ser tombado pelo Governo Federal.
Avenida Rui Barbosa, nº 960, Graças - Recife. CEP: 52011-040
Fone: (81) 3427.9322

• Museu do Homem do Nordeste
A vida social nordestina em todas as suas especificidades, desde o tempo colonial, até os mais recentes acontecimentos históricos, é retratada de forma verdadeira através do Museu do Homem do Nordeste. Criada em 1979 na Fundação Joaquim Nabuco, a instituição reúne acervos dos antigos Museu de Antropologia, Museu de Arte Popular e Museu do Açúcar.
O acervo do Museu do Homem do Nordeste possui mais de 12 mil peças que vão desde uma casa de taipa cenográfica até carruagens das mais luxuosas usadas para o transporte da aristocracia açucareira. As manifestações da cultura popular nordestina também estão presentes nas fantasias carnavalescas, nos brinquedos populares, nos adornos indígenas e afro-brasileiros e nos instrumentos de trabalho expostos pelo museu.
Avenida Dezessete de Agosto, 2.187, Casa Forte - Recife. CEP: 50061-540
Fone: (81) 3441.5500
Home page: Fundação Joaquim Nabuco, mantenedora do museu
Horário de visitação: terças, quartas e sextas-feiras, das 11h às 17h; quinta-feira, das 8h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.

• Museu do Mamulengo
Toda a trajetória do mamulengo no Nordeste, desde o seu começo até os dias atuais, pode ser vista através de bonecos, pertences de cena e instrumentos musicais vindos de cada estado da região. É o primeiro museu de bonecos do Brasil.
Rua do Amparo, nº 59, Amparo - Olinda. CEP: 53020-190
Fone/Fax: (81) 3429.6214
Horário de visitação: terça a domingo, das 10h às 17h - Entrada: R$ 1,00

• Museu Militar do Forte do Brum
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial está relatada através de armas e fotos. O museu está localizado num dos mais importantes monumentos de Pernambuco, o Forte do Brum, que está perto de completar 400 anos.
Praça da Comunidade Luso-Brasileira, s/nº, Bairro do Recife - Recife.
Fone: (81) 3224.4620
Horário de visitação: segunda a quinta-feira, das 13h às 18h; sexta, das 8h às 12h. Entrada gratuita.

• Museu Murillo La Greca
Pertencem ao seu acervo cerca de 1,3 mil obras de artes plásticas das mais variadas técnicas.
Rua Leonardo Cavalcanti, 366, Parnamirim - Recife.
Fone: (81) 3268.8011
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h - Entrada gratuita

• Museu-Oficina Francisco Brennand
Foi a partir de uma antiga olaria da família, desativada em 1945, que o artista plástico Francisco Brennand deu início ao seu templo da arte. Montado pedra sobre pedra pelo artista, desde 1971, o monumento é composto pelos seus próprios trabalhos. No local, é possível encontrar quase 2 mil obras relacionadas, em sua maioria, a temas como sexualidade, flora e fauna, personagens históricos, conceitos e personagens mitológicos greco-romanos.
Propriedade Santo Cosme Damião, Engenho São João, Várzea - Recife.
Fone: (81) 3271.2466 - Entrada: R$ 2,00

• Museu Pinacoteca de Igarassu
Obras dos séculos 17 e 18 demonstram os momentos históricos importantes para Pernambuco, além de santos mártires, Jesus e São Francisco.
Rua Barbosa Lima, s/nº - Igarassu
Fone: (81) 3543.0258
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 17h - Entrada: R$ 1,00

• Museu Regional de Olinda
O acervo do museu é formado por peças que retratam as residências existentes durante os séculos 17, 18 e 19.
Rua do Amparo, 122 - Olinda
Fone: (81) 3429.0018
Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábado e domingo, das 13h às 17h
Entrada: R$ 1,00

• Museu do Trem
A história ferroviária de Pernambuco é contada através de documentos e antigos protótipos presentes no museu. Em exposição permanente, à vista dos usuários da estação central do metrô, antigas locomotivas utilizadas na cidade.
Estação Central, Praça Visconde de Mauá, s/nº, São José - Recife.
Fone: (81) 3224 4620
Horário de visitação: segunda a quinta, das 13h às 18h; sexta, das 8h às 12h - Entrada gratuita

• Sinagoga Kahal Zur Israel
Grande parte da população européia que migrou para o Brasil durante o século 16, período em que Pernambuco viveu sobre forte influência e domínio holandês, era de origem judaica. A presença desse povo se tornou tão maciça no Recife que acabou sendo fundada, na antiga Rua dos Judeus, atual Rua do Bom Jesus, a primeira sinagoga das Américas.
A sinagoga, que passou muito tempo fechada, foi reformada e recentemente reinaugurada. Hoje, abriga o Centro Judaico de Pernambuco e também é responsável por manter viva a história do povo de Israel na cidade, através de uma exposição permanente. As paredes conservam os moldes originais do século 17 e no primeiro piso existe o ambiente reconstituído de uma sinagoga.
Rua do Bom Jesus, 197, Bairro do Recife - Recife
Fone: (81) 3224.2128
Horário de visita: terças a sextas-feiras, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 15h às 19h.
Entrada: R$ 2,00; R$ 1,00 (estudante).

• Museu de Arte Sacra de Goiana
Possui uma sala exclusiva para a exposição de santos confeccionados por ceramistas pernambucanos. Há ainda objetos de Arte Sacra do século 17 ao 20.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Rua do Amparo, s/nº - Goiana (60 km distante da capital)
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h; sábado e domingo, das 8h às 12h
Entrada gratuita

• Museu do Barro - Espaço Zé Caboclo
Oferece ao visitante o que a de melhor no na região em artesanato feito com cerâmica. O museu expõe peças de artistas consagrados, como Mestre Vitalino, mas também abre espaço para a produção da nova geração de artesãos.
Praça Coronal José Vasconcelos, 100, Espaço Cultural Tancredo Neves, Centro - Caruaru.
Fone: (81) 3721.0012
Horário de visitação: terça a sábado, das 8h às 17h; domingo, das 9h às 13h - Entrada gratuita

• Museu da Cachaça
É reconhecido pelo Guiness Book como proprietário da maior coleção de cachaça do mundo. Além disso, conta com uma grande quantidade de material relativo a essa bebida (quadros, livros, poesias, piadas, figuras decorativas e outras curiosidades).
Homepage: Museu da Cachaça
Chácara Girassol - Lagoa do Carro - Carpina (60 km distante do Recife)
Fone: (81) 3621.8208
Horário de visitação: diariamente, das 9h às 17h - Entrada: R$ 1,00

• Museu do Cangaço
A história do Cangaço, um dos mais importantes movimentos revolucionários brasileiro, está preservada no acervo deste museu. São armas, roupas e objetos variados utilizados pelos cangaceiros durante a existência do bando de Lampião.
Praça Monsenhor Elizeu, s/nº - Triunfo (400 km distante de Recife)
Fone: (87) 3846.1124
Horário de visitação: segunda a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h; domingo, das 8h às 12h
Entrada gratuita

• Museu de Gonzagão
Espaço dedicado a um dos maiores ícones já existentes no Nordeste, Luís Gonzaga, o Rei do Baião. São fotos, roupas, instrumentos de trabalho e quase todas as músicas gravadas.
Rodovia Asa Branca, BR 122, Km 38 - Exu (620 km distante da capital)
Fone: (87) 3879.1184
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 7h às 17h; sábado e domingo, das 7h às 18h
Entrada: R$ 1,00.

• Museu Pinacoteca de Igarassu
Obras dos séculos 17 e 18 demonstram os momentos históricos importantes para Pernambuco, além de santos mártires, Jesus e São Francisco.
Rua Barbosa Lima, s/nº - Igarassu
Fone: (81) 3543.0258
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 17h - Entrada: R$ 1,00.

• Museu do Sertão
A vida e a história do sertanejo pernambucano é retratada através dos seus utensílios de trabalho, objetos usados pelos vaqueiros e uma réplica de uma casa de reboco ambientalizada. O acervo conta ainda com material referentes a Lampião, como armas e correspondências.
Rua Esmelinda Brandão, s/nº, Centro - Petrolina (714 km distante da capital)
Fone: (87) 3862.1943
Horário de visitação: segunda, quarta, quinta e sexta-feira, das 10h às 18h; sábado, das 14h às 18h; domingo, das 8h às 12h - Entrada gratuita.